O câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no Brasil, com uma incidência maior do que os cânceres de próstata, de mama, de cólon e reto, de pulmão e de estômago. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que em três anos, entre 2020 e 2022, o país deve contabilizar 177 mil novos casos da doença. No estado de Santa Catarina, a incidência da doença também é expressiva, a estimativa é de 440 novos casos para homens e 420 novos casos para mulheres a cada 100 mil habitantes.
Para conscientizar a população brasileira sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou, no ano de 2014, a campanha do Dezembro Laranja.
Tipos mais comuns de câncer de pele
Carcinoma basocelular: corresponde a cerca de 70% dos casos de câncer de pele. Seus sinais visíveis são as lesões elevadas que crescem na pele e sangram com facilidade, podendo ter aspecto perolado, brilhante ou mais escuro.
Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, equivalente a cerca de 20% dos casos. Esta patologia se manifesta em lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam, mesmo após seis semanas.
Melanoma: sua incidência é menor, representando cerca de 10% dos casos da patologia. Contudo, é um dos tipos mais graves de câncer, pois pode se espalhar rapidamente para outros órgãos do corpo (metástase). Sua manifestação ocorre por meio de pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato, podendo apresentar, também, sangramentos.
Cuidados para evitar o desenvolvimento do câncer de pele
● Evite se expor ao solar entre as 10h e 16h, quando a luz UV é mais intensa;
● Beba bastante água, mantendo o seu corpo hidratado;
● Use óculos de sol com proteção UV, chapéus ou bonés;
● Não esqueça de aplicar o protetor solar diariamente, até mesmo quando for permanecer dentro de casa;
● Fique atento às pintas irregulares no corpo e procure um médico dermatologista para acompanhamento e avaliação.
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