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Janeiro Roxo: mês de conscientização sobre a hanseníase


O Brasil concentra 90% dos casos de hanseníase da América Latina. Conhecida, por muitos anos, como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma micobactéria (Mycobacterium leprae) que entra no organismo através das vias respiratórias. Ela afeta, principalmente, a pele e os nervos das pessoas.

Estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que, todos os anos, 30 mil brasileiros são infectados com a doença. Para conscientizar a população sobre a doença, que ainda é vista com muito preconceito, sobre seus cuidados e suas formas de prevenção, o Ministério da Saúde criou, no ano de 2016, a campanha de Janeiro Roxo.

É importante ressaltar que a doença possui um tratamento e a pessoa pode ser curada. Contudo, os danos podem ser irreversíveis, dessa forma, o diagnóstico e o acompanhamento médico são essenciais.


Sintomas da hanseníase


Os sinais e sintomas que a hanseníase manifesta, em sua maioria, são:

● Manchas mais claras, vermelhas ou mais escuras na pele;

● Alterações de sensibilidade, perda de pelos e ausência de transpiração;

● Dormência, perda de tônus muscular, retrações e incapacidades físicas;

● Em fases mais avançadas, podem ser observados caroços ou inchaços nas orelhas, mãos, cotovelos e pés.


Como prevenir a hanseníase?


A melhor forma de prevenir a hanseníase e seus efeitos é o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Além disso, a realização da vacina BCG pode ser indicada para as pessoas que tiveram contato com o paciente, visando uma melhora na resposta imunológica.


Como é o tratamento da hanseníase?


Como já mencionado, a doença é curável. Para isso, o paciente passa por um período de incubação, que varia entre três e cinco anos, e recebe um tratamento medicamentoso, chamado de poliquimioterapia.



Fontes:

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